Quantas vezes ouvimos isso com nossos pequenos nos braços. Me dá um nervoso! Quando eles são muito pequenos não entendemos direito essa aflição. Fraldas e mamadeiras fazem os dois primeiros anos parecer uma eternidade, mas outro dia, conhecendo o bebê de uma amiga, foi fatal.. Sem querer saiu, dessa vez foi da minha boca; aproveita que passa rápido. Fiquei chocada.O fato é que passa mesmo! Muito rápido mesmo, muito, muito rápido. Ainda sinto no meu corpo a sensação de um bichinho mexendo dentro, me lembro de como é sentar de perna aberta, tamanha a barriga, rsrsrs.
De vez em quando, ainda me pego balançando de um lado pro outro, calo de quem ninou nenê. Isso pq meu mais velho acabou de me pedir permissão pra ir p/ uma festa do pijama, eu posso???
Fotografo. Fotografo enlouquecidamente na tentativa de aprisionar o tempo. Quando você fica grávida, deveria ir crescendo dntro do seu olho um aparelho fotográfico acoplado à retina, que, com uma piscadela especifica, registraria pra sempre imagens que estão por vir. Como é fascinante, emocionante e desesperadora a atualidade em que vive uma criança pequena. O dia de hoje. Amanhã é outra coisa. Foi por isso que resolvi anotar pequenos diálogos, palavras engraçadas e travessuras dos meus pequenos. Me divirto e choro lendo.
Costumo dizer que é um amor q dói. Dói de tanto amor. Não sabia que ser mãe era perceber de tal maneira o milagre da construção humana. E você não quer perder nenhum pedacinho do show.
Portanto, mãos às câmeras, saudosas de plantão! Preguem na porta do armário diferentes fotos deles pequenos pra olhar pro lado e perceer dia a dia o milagre...
... ontem a Duda dormiu a noite inteira sozinha em seu próprio quarto pela primeira vez...
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